quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Nem tudo é o que parece

O post de hoje é para descontrair e, ao mesmo tempo, nos fazer pensar sobre a importância que o cérebro tem em nossa vida quando se encontra em perfeito funcionamento.

Buscando relacionar as atividades  desempenhadas por nós, envolvendo os  lobos de nosso cérebro, separei algumas imagens para descontrair. Estas sugerem ilusão de ótica, imagens em movimento e imagens ambíguas. Antes de pensarmos como conseguimos ver o que “não existe”, ou ver uma forma diferente de nosso colega, devemos considerar nossas experiências pessoais. A subjetividade impregna nosso inconsciente, interferindo em nosso juízo de valor, planejamento de ações e, até mesmo, na observação de figuras.
Vamos ver?
As primeiras são exemplos de imagens ambíguas, podemos considerar a figura ou o fundo, ou, ainda os dois.

Imagens Google
Você vê o rosto de uma mulher ou flores e caules?
Na verdade, cada um vê aquilo que deseja, mas as duas imagens são as esperadas. Portanto, se você viu a mulher e a flor, parabéns!



brincandodegentegrande.blogspot.com
Qual figura vemos? Um rosto deitado de lado ou um grupo de pessoas reunido?







Este outro exemplo mostra a capacidade de nosso cérebro de dar formas a objetos ou de mostrarmos nossa tendência em procurar coisas conhecidas por todos os lados. É comum fazermos isso, pois tentamos nos adaptar ou  reconhecer o ambiente através das expressões faciais para detectar perigo ou para sobrevivência.

Imagens Google

Sabemos que a figura é de um rádio, certo? Apesar disso você consegue ver um rosto? A caixa de som como olhos redondos e o sintonizador de estações como a boca. É claro que isso também depende das funções mentais superiores, nas quais estão presentes a criatividade, o insight, a plasticidade, entre outras.



Olha aí outra bela imagem da natureza que nos agraciou com este rosto! Conseguem ver dois olhos e uma boca?


Um fato bem comum do qual não nos damos conta, é quando alguém nos convida para uma festa na qual não conhecemos ninguém, somente quem nos convidou. Quando chegamos e observamos aquela multidão, procuramos imediatamente pela pessoa que conhecemos. É de praxe nos posicionarmos num local estratégico para encontrar aquele rosto familiar. Como conseguimos ignorar tantos rostos em detrimento de um? Quando encontramos quem procurávamos, traçamos mentalmente, um caminho a percorrer até ela. Ás vezes fazemos malabarismos, pois calculamos mal o tamanho do espaço e o nosso, para chegar até a pessoa e dizer: “ Te encontrei!!!”

Todo esse planejamento não é a toa, pode ser imperceptível, mas fundamental para nossa vida. Foi através do lobo parietal que conseguimos chegar até a pessoa, traçando o caminho e foi pelo lobo temporal, que conseguimos prestar atenção somente no rosto conhecido.
Gostou? Faça isso quando você for à próxima festa!

O teste abaixo possui uma imagem ambígua e foi projetado por Roschard em 1921. È um teste projetivo no qual o sujeito responde ao terapeuta o que mais lhe parece o borrão.

Imagens Google
O que você vê aqui? As respostas mais comuns são um morcego ou uma borboleta, mas há pessoas que relatam ver cenas perversas.
Novamente tentamos adequar o borrão ao nosso dia a dia, procurando uma figura que nos seja familiar. Bacana, não?
A nível de curiosidade, este borrão estava no filme do Batman como quadro no escritório da psicóloga. Bruce Wayne fala:
“Você tem um quadro de morcego!”
“ Não, é um Roshard, cada um vê aquilo que projeta de seu inconsciente”, responde a psicóloga.

E esta ilusão de ótica? Está girando ou não? A resposta é não! Se você fixar o olhar no ponto preto no meio do círculo, a figura “para” de girar. A sensação de estar rodando acontece devido ao contraste de tons e a distribuição do degradê. Além da repetição de padrões assimétricos e curvos. 



brincandodegentegrande.blogspot.com



 Espero que tenham gostado!!

Beijos

Referência Bibliográfica:
Super Interessante- Edição Especial- As melhores ilusões de ótica de todos os tempos.


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